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Artesãos: Fernanda Braga | ArteLeite | Bordado de Guimarães | Rendas de Bilros
Maria Fernanda Braga é uma oleira da nova geração. Não é filha de oleiros, nem aprendeu a arte em tenra idade. Também não é homem, e ser oleiro era profissão a que só homens tradicionalmente podiam aceder. Acedeu à arte, não por genealogia, mas sim por opção, tendo frequentado entre 1997 e 1998, em Guimarães, um Curso de Olaria integrado num Protejo de Conservação do Património Cultural. Após a conclusão do curso estabeleceu-se por conta própria e, para além do trabalho com as suas peças, tem-se dedicado a orientar atelier’s de olaria dirigidos tanto a crianças como a adultos em escolas, bibliotecas e museus. Também dá formação a professores e educadores de infância em vários centros de formação, dedicando-se ainda a vários desafios que lhe vão surgindo, como é o caso de alguns projectos realizados em colaboração com a Sociedade Martins Sarmento e o Museu de Alberto Sampaio.
O cânones pelos quais se rege o seu trabalho continuam a ser os tradicionais, mas também é certo que não se inibe de produzir outras peças contemporâneas, utilizando a decoração típica com mica, e das suas mãos têm também saído vários presépios originais com uma vertente mais moderna que têm obtido muitos elogios.
A própria artesã manifesta que “Ser Oleiro no séc. XXI é uma aventura! Tinha plena consciência que iria deparar-me com muitas dificuldades ao assumir esta profissão. Aceitei o desafio e apercebi-me de que viver todos os dias esta aventura é uma verdadeira realização!”. Tendo já participado em várias feiras, 2003 foi o ano da sua primeira participação na FIA (Feira Internacional de Artesanato), sob o tema ”Oiro da Terra, Sonho das Mãos” Expressões da Olaria Tradicional e Contemporânea de Portugal, onde levou a Cantarinha dos Namorados de Guimarães a concurso, que acabou por ser uma das peças seleccionadas para representar a Zona Norte de Portugal, divulgando e levando assim mais longe a tradição vimaranense.
Arte Leite – Artesanato Português é o culminar de um sonho de um artesão Vimaranense.
João Leite pretende acompanha-lo numa viagem pelos costumes, culturas e tradições de Portugal.
Realiza de modo totalmente manual miniaturas em granito, com rigor para preservar as memórias da Portugalidade.
O seu talento tem sido distinguido com vários prémios em exposições para que tem sido convidado a participar com as suas obras.
João Leite na primeira pessoa:
“Não me é fácil falar de mim… sou melhor com as mãos do que com as palavras.
Sempre tive uma paixão enorme pela criação de miniaturas. Comecei em criança a fazer presépios em casa.
Um hobby que se tornou numa paixão. Um passatempo em relação ao qual me tornei mais e mais perfeccionista e exigente.
Uma paixão pelos costumes, culturas e tradições de Portugal, que se vem corporizando na participação em variadas feiras temáticas no norte do país.
Uma paixão recompensada por vários prémios e galardões atribuídos em exposições onde mostrei os meus trabalhos.”
Carla Campos – Artesã certificada
O Bordado de Guimarães transformou-se ao longo dos tempos e revestiu-se de um conjunto de características muito específicas que lhe garantem unicidade. As suas seis cores (vermelho, azul, bege, cinza, branco e preto), usadas isoladamente, a reprodução de motivos estilizados e o uso de vinte e um pontos tornam-no singular.
Graças ao estudo desenvolvido com vista à sua certificação, podemos considerar que o Bordado de Guimarães foi influenciado pelo designado “bordado rico”, difundido no século XIX e miscigenado com o dito “bordado popular de Guimarães”, usado para decorar os trajes no final do mesmo período. Atualmente, o Bordado de Guimarães procura implantar-se num mercado conhecedor e exigente que procura a mais-valia de um produto certificado e desenvolvido com base em altos critérios de qualidade.
Renda de Bilros
A renda de bilros é produzida pelo cruzamento sucessivo ou entremeado de fios têxteis, executado sobre o pique e com a ajuda de alfinetes e dos bilros. O pique é um cartão, normalmente pintado da cor açafrão para facilitar a visão por parte da rendilheira, onde se decalcou um desenho, feito por especialistas.
Em Portugal a arte da renda de bilros tem especial expressão nas zonas piscatórias do litoral, com maior relevo em Vila do Conde onde esta arte é antiquíssima.
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